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Corpo-câmera é uma oficina criada por Cayo Vieira e realizada pela NÓ, que utiliza uma metodologia de investigação do ato fotográfico em composição com a psicologia social a partir de: (1) construção de câmeras artesanais em madeira, (2) produção e revelação de imagens e (3) exposição das imagens. A atividade, inciada em 2015, atua prioritariamente em contextos de vulnerabilidade social - econômica e/ou subjetiva. Durante esses 10 anos de ações, a prática já foi realizada com pessoas adultas e adolescentes em instituições de atenção e cuidado com a saúde mental, crianças em situação de refúgio, pessoas com deficiência e com adultos transgêneros. 

Por meio de técnicas fotográficas, corpo-câmera tem como finalidade o estudo da fotografia no campo da linguagem e, no campo psicológico, a atenção sobre os processos de subjetivação. Para além da manufatura da câmera, convidamos as pessoas participantes a refletirem sobre a construção da própria identidade análoga ao dispositivo fotográfico com seus elementos e funções, problematizando o corpo inserido no contexto. O que se propõe com a associação entre corpo e câmera é potencializar a experimentação da diversidade, identificada nas singularidades.

​últimas oficinas

Corpo-Câmera na ADFP (associação dos deficientes físicos do Paraná 2025

Corpo-Câmera no Hospital Adalto Botelho 2025

Cayo Vieira é artista, psicanalista e psicólogo. Natural de Curitiba, onde vive e trabalha, iniciou a carreira como assistente de estúdio e laboratório fotográfico em 2002. Atualmente, dedica-se a clínica psicanalítica e seus desdobramentos, onde sua produção artística torna-se estratégia de elaboração numa perspectiva autobiográfica. É artista-propositor no coletivo NÓ movimento em rede desde 2016. Junto ao coletivo, por seis anos, esteve à frente de uma série de atividades artísticas desenvolvidas para crianças e adolescentes em instituições de saúde mental. Membro da ALCEP/PR  (Associação Livre Centro de Estudos em Psicanálise) onde iniciou seus estudos em 2018, trabalha com atendimentos clínicos e grupos de escuta. Desde 2015, realiza a oficina corpo-câmera exercitando um diálogo entre psicologia social e comunitária, arte e psicanálise.

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